Brasão de armas


Apesar de não ser comum entre as cidades brasileiras, alguns bairros da capital fluminense possuem símbolos, adquiridos à época em que esta cidade era o estado da Guanabara. O brasão do bairro da Ilha do Governador, é composto de

* Um escudo heráldico português (arredondado na base e formando ângulos retos na parte superior), encimado por uma coroa mural de cinco torres de ouro, símbolo da cidade-capital.
* Aos lados, dois golfinhos, símbolo de povoação marítima, tendo ao lado direito a data de 1568, data da doação da sesmaria de mais da metade das terras da ilha, concedida por Mem de Sá, Governador-geral do Estado do Brasil, a Salvador Correia de Sá, o Velho, 2º Governador da Capitania do Rio de Janeiro.
* Do lado esquerdo, a data de 1961, de criação do Brasão de Armas da Ilha do Governador, ambos os números em vermelho.
* Em baixo, ainda em vermelho, a legenda "Governador", referente ao nome da ilha e ao cargo de Salvador Correia de Sá.

* Divisão quartelada, sendo o 1º quartel (à direita), sobre fundo branco (prata) um arco em vermelho disparando ema flecha, simbolizando a primitiva ocupação índigena da ilha. No 2º quartel (em baixo, à direita), sobre fundo vermelho, o retrato de Salvador Correia de Sá. À esquerda, no 1º quartel, sob fundo azul, a Matriz de Nossa Senhora da Ajuda, em ouro (amarelo), simbolizando a criação da Freguesia de mesmo nome, em 1710. Embaixo, sob fundo azul, as armas da Aeronáutica (asas) e da Marinha (uma âncora), em ouro (amarelo), simbolizando a ocupação militar da Ilha.

Em heráldica, o vermelho simboliza a vitória, com sangue, sobre o inimigo. No Brasão, o vermelho simboliza a vitória, decisiva, para a conquista do Rio de Janeiro pelos portugueses.

No período de 1961 a 1975, o Brasão de Armas da Ilha do Governador teve uma estrela de prata sobre a coroa mural de ouro, simbolizando o estado da Guanabara. Com a fusão, em 1975, o Brasão perdeu a estrela.

Um comentário:

  1. Boa tarde, muito feliz de ser morador da Ilha do Governador. Estou residindo aqui desde 1969 e tenho orgulho disso. Muito interessante nossa história. Renato Mello

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